terça-feira, 27 de maio de 2014

Dia especial

Todos os dias são especiais,
Antes eu não gostava dos dias iguais,
Achava-os entediantes, massantes,
Hoje há algo que me encante,

Ter uma rotina sadia, ter paz, ter alegria,
Deus pôde me dar, resgatar,
Mesmo eu sendo egoísta,
Mesmo eu o esquecendo, ele me ama.

Das graças eu ressurgi um homem novo,
Feliz, forte, agradecido, amado, querido,
Sensato, grato, fraterno, direito,
Não posso considerar-me perfeito,

Pois só em Deus a perfeição,
Tento ajudar quem pede auxílio,
Quem saiu dos trilhos da razão,
E entregou-se a sua própria perdição.

Ás vezes sofro mais que as pessoas,
Porque deixam o mundo transformá-las,
de boas a más,
porque deixam o mundo angustiá-las,
E Deus quer amá-las, cuidá-las, guardá-las,
Até mesmo delas próprias,
Dos desvarios, das enganações,
De suas próprias incompreensões,
Devemos amar, acolher, cuidar, proteger,
Pois são de Deus, mesmo perdidas, sofridas, caídas.

#RafaelG

terça-feira, 5 de março de 2013

30 Milhões de gafanhotos



Há humanos que comem gafanhotos, há os que não têm nada contra os bichinhos e há os egípcios, que precisam de corações muito fortes para aguentar tamanha emoção: 30 milhões de gafanhotos voando pelos ares.
Nuvens de gafanhoto são comuns no Egito nesta época do ano, mas os habitantes nunca viram nada parecido com a nuvem que invadiu o Cairo e Gizé no último sábado. Cientistas acreditam que a praga é causada quando ventos fortes soprados da Arábia Saudita e do Mar Vermelho carregam os animais na direção das cidades.
Diz a tradição judaico-cristã que uma das pragas lançadas por Deus sobre o Egito era uma imensa nuvem de gafanhotos, para devorar todas as plantações da área. Leia mais em Mundo Estranho!

Eu fico pensando

Que nada dá certo,
que o amor não existe,
e fico triste, na alma da gente,
ou o que sobra da alma,
é o que sobra das dores,
dos amores perdidos, dos sonhos partidos,
eu grito pra dentro do meu coração,
ás vezes o que há que pode me curar,
não há, e o que há que poderia me fazer feliz,
deixa como está.
E tão grande a tristeza que tenho no peito,
que eu quero que me leve alguém junto de si,
pra eu sentir que existe carinho,
que eu não sou só, por isso tenho tantas coisas por fazer,
mas o mal consome, pois não podemos ser juntos,
E meus assuntos só convergem a raiva,
Estrada maldita! Da dor!
Quero um amor utópico, preciso,
cansei de me dar pra quem não sabe amar!

Rafael Bartes!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Reciclagem


Biografia! Michelangelo!


MICHELANGELO

Pietá


Michelangelo (Michel Ângelo) di Lodovico Buonarroti, nasceu em Caprese – Florentina/Itália em 1475. Descendia de uma família tradicional de Florença: os Buonarroti. Contra a vontade do pai entrou para o ateliê de Domenico Ghirlandaio e tornou-se discípulo do escultor Bertoldo di Diovani, na academia que funcionava nos jardins do Príncipe Lourenço de Médice.

Como escultor Michelangelo sempre recorreu a duas fontes: Donatello e a Antiguidade. Mas foi um curso de dissecação de cadáveres que desenvolveu nele o profundo conhecimento de anatomia humana, que transportaria tanto para o mármore quanto para as telas.

Mesmo como pintor interessou-se apenas pelas formas do corpo, criando imagens com relevo muito acentuado, como se fossem esculturas. As qualidades de suas telas são a razão, a simetria, a proporção, a solidez, a energia e o movimento. Um exemplo famoso é a Sagrada Família – 1503.

Michelangelo foi pintor, poeta, arquiteto e sobretudo escultor. Seu prestígio permitiu-lhe renunciar honrarias e títulos. Desprezou a amizade de príncipes e papas – mesmo assim todos o chamavam de ‘divino’. Nunca se contentou em conceber uma idéia e deixar para outros a execução.

Dedicou todo seu tempo à arte, com fúria e sempre angustiado e solitário. Não admitia ser interrogado e respondia sempre com sarcasmo e arrogância, consciente do próprio talento.

SONO 1937



Dalí recriou o tipo de cabeça grande e mole e o corpo inexistente que aparecia com tanta frequência nos seus quadros por volta de 1929. Sono e sonhos são, por excelência, o domínio do inconsciente e portanto de especial interesse para a psicanalistas e surrealistas.

A personificação do sono, está adequadamente perturbado e é necessariamente uma quantidade extraordinária de muletas para apoiar a cabeça e posicionar exatamente cada um dos traços. Muletas sempre foram a marca registrada de Dalí, sugerindo a fragilidade das escoras em que a realidade se apoia, mas aqui nada parece estável e até o cachorro precisa ser sustentado. Tudo, nesse quadro, exceto a cabeça está banhado por uma luz pálida azulada, completamente a ideia de alienação do mundo, da luz e da racionalidade.

O GRANDE PARANÓICO
1936



Uma das imagens duplas mais surpreendentes de Dalí, foi pintada depois de uma discussão do artista com um colega, José Maria Sert, sobre o trabalho do famoso pintor milanês do século 16, Giuseppe Arcimboldi, famoso por seus retratos cujos temas eram compostos totalmente de objetos relacionados (frutas, por ex. ou armas). No mesmo estilo, mas com resultados mais dinâmicos o Paranóico Sorridente de Dalí se dissolve em uma cena turbulenta em que homens e mulheres assumem atitudes de tristeza ou desânimo.

À direita, contrastando, um grupo de figuras exaustas parece estar tentando arrastar um barco sobre a areia, talvez representando um delírio que fervilha na mente do Grande Paranóico.